terça-feira, 13 de novembro de 2007

Falta de fiscalização ainda é o grande problema na limpeza urbana

A falta de fiscalização na coleta de lixo e entulhos espalhados por Fortaleza tem causado vários problemas entre moradores e fiscais da Prefeitura

A Prefeitura de Fortaleza reconhece e promete intensificar mais a fiscalização nos focos de lixo naquela região atrás do campo do Ceará. Muitas são as reclamações. Moradores e pessoas que passam por ali todos os dias reclamam da falta de fiscalização. O auxiliar de escritório Orlando Honorato, 42, reivindica: “Tem que colocar um fiscal aqui e se vir alguém jogando lixo o fiscal tem que pegar o nome, onde a pessoa mora e notifica-la.”

O trabalhador Régis de Sousa, 22, é um dos operários que trabalham na limpeza daquela região. Segundo ele, as pessoas que jogam lixo no local ameaçam os fiscais de morte caso eles denunciem o caso.

A Secretaria Regional IV (SER IV) disse, com relação às ameaças que os fiscais sofrem, que já se mobiliza juntamente com Guarda Municipal e a Polícia Militar Ambiental a fim de coibir esse tipo de ação.

Segundo informações da SER IV, o caminhão coletor do lixo e entulho passa às terças-feiras, quintas e sábados. Disse ainda que desde o ano passado já foram cadastrados 115 pontos de lixo os quais a SER IV abrange. “Já conseguimos acabar com quase metade desse número”, afirmou o Chefe do Distrito do Meio Ambiente da SER IV, Alan Arrais.

Arrais lembrou ainda que o grande problema visto é que a população deve, também, colaborar com SER IV. “Não adianta estarmos limpando os locais e as pessoas insistirem em colocar lixo onde não se deve”. Há locais adequados para isso. Existem placas no local alertando à população onde não se deve colocar o lixo.

Mas a Prefeitura de Fortaleza tem planos para a conscientização dos moradores. Segundo Arrais esse semestre foi dado início ao Programa de Educação Ambiental do Município juntamente com as outras Regionais.

Com relação à fiscalização no local, Arrais reconheceu que é preciso sim uma maior dedicação. “O ideal seria que houvesse uma fiscalização 24 horas no local, mas a Prefeitura não tem condições de fazer isso.”